Este resfriado parece não querer me largar, veio me dar os parabéns pelo meu aniversário no domingo e ficou colado em mim. Ô encosto! Para dar aula é um horror, pois não falo direito e ninguém me entende muito bem. Nem mesmo eu; ai ai.
É meu povo, completei 39 no domingo e é engraçado que, quando a gente é mais nova não imagina a chegada desta idade. Acho que estou com a síndrome de Peter Pan: não me sinto preparada para entrar nos “enta” e isto me angustia. Começo a imaginar o que ainda não fiz, o que ainda não vivi.
A terapeuta perguntou: “Você fez planos, mas o que você fez para colocá-los em prática?”. Resposta: nada! Ela então me disse que rever o passado não é ruim e planejar é importante. Estabelecer datas, pensar no que se deseja e descobrir como chegar lá. Mas tem que ser agora! Na opinião dela, o futuro não existe. Mas toda essa determinação me parece tão utópica às vezes...Ela me considera segura, mas eu não concordo. Não decidi se quero ou não ter um filho( e a idade tá passando), se quero arrumar outro emprego, se quero tentar o mestrado, se quero mudar de cidade, se quero fazer outra faculdade, se... se...
Neste aniversário fugi do bolo em casa e resolvi assistir, com as “tias da van” e meu fofucho, a um espetáculo de balé: A Bela Adormecida. Que lindo! Valeu a pena esperar quase duas horas na fila e duas horas dentro do teatro. Depois fui almoçar com ele. À noite fomos à missa e senti algo especial. Na semana anterior ao meu aniversário pensei muito nos meus pais (dizem que o tempo abranda a saudade e comigo está sendo o contrário). Cheguei a dizer para minha mãe em pensamento: Gostaria tanto que a senhora e o papai estivessem aqui comigo no meu aniversário. E não é que durante a ação de graças senti como se os dois estivessem bem pertinho?
Sinto muita falta dos meus irmãos. A gente não consegue se ver embora more na mesma cidade( nosso último encontro foi no Natal, lembram?). Cada um tem seus compromissos, sua família, seus problemas etc. Sempre penso que telefonar não é a mesma coisa porque eu gosto de estar perto das pessoas, de senti-las, de conversar com elas, ver a expressão em seus rostos. Ao telefone, sempre acho que estou incomodando, tomando o tempo, por isso não tenho mais ligado com freqüência.
Não fugi totalmente das velinhas, pois ontem os alunos da turma me prepararam uma enorme surpresa. Fizeram uma festa com bolas, bolo, docinhos e tudo a que uma aniversariante tem direito. Os danadinhos já estavam se organizando há três semanas e esconderam tudo direitinho. Fiquei muito feliz! Eu a-do-ro festas de aniversário. De casamento também, bodas, festa junina, baile... Aliás, adoro qualquer festa (desde que eu não seja a organizadora, é claro).
É meu povo, completei 39 no domingo e é engraçado que, quando a gente é mais nova não imagina a chegada desta idade. Acho que estou com a síndrome de Peter Pan: não me sinto preparada para entrar nos “enta” e isto me angustia. Começo a imaginar o que ainda não fiz, o que ainda não vivi.
A terapeuta perguntou: “Você fez planos, mas o que você fez para colocá-los em prática?”. Resposta: nada! Ela então me disse que rever o passado não é ruim e planejar é importante. Estabelecer datas, pensar no que se deseja e descobrir como chegar lá. Mas tem que ser agora! Na opinião dela, o futuro não existe. Mas toda essa determinação me parece tão utópica às vezes...Ela me considera segura, mas eu não concordo. Não decidi se quero ou não ter um filho( e a idade tá passando), se quero arrumar outro emprego, se quero tentar o mestrado, se quero mudar de cidade, se quero fazer outra faculdade, se... se...
Neste aniversário fugi do bolo em casa e resolvi assistir, com as “tias da van” e meu fofucho, a um espetáculo de balé: A Bela Adormecida. Que lindo! Valeu a pena esperar quase duas horas na fila e duas horas dentro do teatro. Depois fui almoçar com ele. À noite fomos à missa e senti algo especial. Na semana anterior ao meu aniversário pensei muito nos meus pais (dizem que o tempo abranda a saudade e comigo está sendo o contrário). Cheguei a dizer para minha mãe em pensamento: Gostaria tanto que a senhora e o papai estivessem aqui comigo no meu aniversário. E não é que durante a ação de graças senti como se os dois estivessem bem pertinho?
Sinto muita falta dos meus irmãos. A gente não consegue se ver embora more na mesma cidade( nosso último encontro foi no Natal, lembram?). Cada um tem seus compromissos, sua família, seus problemas etc. Sempre penso que telefonar não é a mesma coisa porque eu gosto de estar perto das pessoas, de senti-las, de conversar com elas, ver a expressão em seus rostos. Ao telefone, sempre acho que estou incomodando, tomando o tempo, por isso não tenho mais ligado com freqüência.
Não fugi totalmente das velinhas, pois ontem os alunos da turma me prepararam uma enorme surpresa. Fizeram uma festa com bolas, bolo, docinhos e tudo a que uma aniversariante tem direito. Os danadinhos já estavam se organizando há três semanas e esconderam tudo direitinho. Fiquei muito feliz! Eu a-do-ro festas de aniversário. De casamento também, bodas, festa junina, baile... Aliás, adoro qualquer festa (desde que eu não seja a organizadora, é claro).
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