Buuuuuuuuuuuuuu! Aqui está Gasparzinho! Gente, esta brincadeirinha de fantasma está ficando séria demais! Não é que tenho recebido constantemente mala direta de um cemitério parque famoso? Letrinha quer comprar um túmulo. Sei não, mas não tô gostando nadinha das idéias do moço...

Tenho andado numa tristeeeeeza ultimamente... Quase desisti do bloguinho! Ando meio que sem idéias. Meu leitor está certo.Mas sou assim mesmo. Às vezes estou animadíssima com algo e daqui a pouco me desanimo. Letra diz que quando o dia está cinzento eu fico triste. Será verdade? Pode o tempo interferir no nosso humor?

Falemos de coisas alegres: Nosso Ciep fez 20 anos na semana passada. Imaginem a bagunça que um bando de mais de 40 professoras pode fazer em um restaurante! Cantamos o hino da independência, Para não dizer que não falei das flores, Andanças.... As “Inglesas” (leia-se: as professoras de Inglês) resolveram matar as saudades “encenando” uma peça. Que peças! A diretora chefe tem um hino: “Chiquita Bacana lá da Martinica se veste com uma casca de banana nanica...” e por aí vai. Parece que a música tem a ver com um discurso interrompido que fez no passado. O que é que o chope não faz com a cabeça da galera! Nossa antiga diretora fez uma declaração hilária: Hoje foram abertas as portas do museu. Mas quando me lembrei que tenho 17 anos nesta escola, fiquei bem quietinha... só apreciando o festejo e dando minha contribuição sóbria sempre que necessária. Tentei sair sem fazer alarde para pegar uma carona e não adiantou, pois o povo não perdoa: “A noite é uma criança!” “Estão saindo pra não pagar a conta!!"

Meu sobrinho fofíssimo fez quatro anos. Eu não sei se já falei para vocês que ele nasceu com síndrome de down. Fiquei muito feliz porque já está bem mais calmo e concentrado, conseguindo curtir sua festa, que por sinal estava muito boa. Ele parece gostar de música, pois não saía de perto da caixa de som e também não parava de pedir que cantássemos parabéns pra você. O trabalho no Pólo de bebê está ajudando neste avanço e também todo o acompanhamento que tem tido. Está uma gracinha!

Agora é pra valer: Vou começar meus estudos para retornar à universidade. O estímulo aconteceu ontem de uma forma bastante inusitada através de uma entrevista que dei. Calma, gente! Não era para a Globo! Vocês lembram daquele curso de 2004 que fiz pela prefeitura? Bem, a professora está preparando sua tese de mestrado e me pediu um depoimento sobre meu trabalho com a EJA. Fiquei um pouco surpresa com o convite e meio tímida, pois gosto mais de escrever do que de falar. Espero que minhas palavras tenham contribuído para alguma coisa...De duas uma: Ou ela se interessou de fato pelo que eu falava ou estava apenas esperando que em algum momento eu falasse algo de fato interessante. Começamos às três e meia da tarde e terminamos quase às seis. Após a entrevista, conversamos um pouquinho e falei sobre uma idéia de trabalho que tenho para aproximar as duas áreas de que gosto, ela achou bastante viável e me incentivou a pôr em prática, só não sei ainda como começar. Orientou- me também a registrar a minha experiência destes 17 anos trabalhando com jovens e adultos. O engraçado nisto tudo é que no próprio ambiente de trabalho nunca recebi tal orientação ou incentivo de superiores...

Falemos agora de coisas irritantes:
O que você faria se entrasse numa reunião com dúvidas a serem tiradas e saísse de lá com dúvidas multiplicadas?

O que você diria para aqueles que insistem em achar e ironizar que você está com grana e que por isso não trabalha nos três turnos sem saber de fato da sua realidade?

E se você se esquecesse, todos os dias em que vai a pé para o trabalho, de um tronco largo de árvore cortado e sem copa e sempre se assustasse com ele achando que é um bandido na noite?

Se você precisasse cortar ou diminuir o consumo de açúcar no seu adorado cafezinho com leite e em outras bebidas por ordem médica e não gostasse de adoçante?

Se uma colega de trabalho invocasse com a cor de seus cabelos querendo que você vire loura de todo jeito e faça escova progressiva, mas você não está a fim e já disse que não, não e não? O que diria?

E para um aluno que não quer nada com a hora do Brasil, chega atrasado para a prova, não sabe *#@*#@ nenhuma e ainda tem a cara de pau de pedir uma aula antes da prova? Para este a resposta foi fácil...

Agora virei “Maria” em definitivo, pois a ajuda que tinha só estava me atrapalhando e já existe uma pilha de roupas para passar começando a crescer. É engraçado como se reproduzem com rapidez. O cesto já começou a pedir: Máquina! Sabão! Ááááágua! Também preciso fazer uma faxina pesada e estou me preparando psicologicamente. Às vezes eu mesma me surpreendo em como sou tão atolada. E ainda acham que não faço nada, arrrrgh!

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