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Pandemia

Pandemia mundial. Quarentena,  Fake news,  "E a economia, hein?" Distanciamento social, Nação perdida, dividida É a fome, a miséria e o caos. "Ponha a máscara!" "Calce as luvas!" "Passe o álcool!" "Mais leitos!" É o caos. "Mas como fica a economia, hein?" "Ela não pode parar..." Não espirre! Não tussa! Olha lá!.. Controle-se... Vai passar... Morto já não fala. Jaz. Não olhe mais. Não sofra... Terapia? Por que não? "Tudo vai passar..." Passar as roupas do varal, As horas solitárias, O jaleco e o avental. O passado na memória também é triste. Amargo passado retomado. Pois a dita é dura. Sem açúcar e sem afeto. Isolamento. Vertical? Horizontal? Ainda importa? Caixões solitários. Putrefação, correrias, Choros ao raiar do dia. O país no epicentro, Nas tevês de fora e de dentro. Sangra meu país, E chora também. É de verdade! Não

E assim se passaram três anos...

Uma vez escrevi Nada mudou e hoje vejo que quase tudo mudou... pelo menos na minha vida, já que um descolamento da retina me surpreendeu, me tirando do combate e me deixando triste e bastante ansiosa. Ao mesmo tempo esta situação me trouxe outras lutas, outras necessidades e uma enorme vontade de seguir, uma fome de conhecer, de construir, desconstruindo o que já não cabia mais, o que de certa forma"cegava". A vista está embaçada, é verdade, mas vejo claramente que não posso deixar as idéias se embaçarem e tudo se perder. Hoje recomeço. Receita de desamarrar os nós desamarre os nós do sapato depois desamarre os pés desamarre os laços inúteis os nós do que não serve mais desamarre o barco do cais os nós das janelas e então deixe que o vento... do livro Receitas de Olhar de Roseana Murray
Um olá para todos! Saudades, saudades... Para vocês um poeminha saído do forno: Em espera A esperança conduzindo à batalha: VIVER! A necessidade da vida anulando o acaso e acerteza da morte. Flores, mares, luzes, música, poesia, dança, cores. Imortais belezas. Vitais dentro da necessidade de vida. Garra: um impulso, as fugas no pensamento, os danos e as desistências somadas. Por hora apenas a certeza: É preciso batalhar mais e mais.

Remexendo o baú

Eterna busca Busco o mar e o sol Vejo o céu, a tempestade Busco o passado mas vivo o presente na esperança do futuro Busco o eterno, vivo o fugaz Vivo a buscar... A certeza imediata Da eternidade das coisas fugidias. (Escrito por Deanna em 1989)
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Flores Titãs Composição: Tony Bellotto / Sérgio Britto / Charles Gavin / Paulo Miklos Olhei até ficar cansado De ver os meus olhos no espelho Chorei por ter despedaçado As flores que estão no canteiro Os punhos e os pulsos cortados E o resto do meu corpo inteiro Há flores cobrindo o telhado E embaixo do meu travesseiro Há flores por todos os lados Há flores em tudo que eu vejo A dor vai curar essas lástimas O soro tem gosto de lágrimas As flores têm cheiro de morte A dor vai fechar esses cortes Flores Flores As flores de plástico não morrem Flores Flores As flores de plástico não morrem
Estou sem micro e tiro uma casquinha do micro do Letra quando ele permite. Computadores são meio temperamentais, já repararam? Quando decidem não trabalhar, fecham a cara, quer dizer, a tela, recusam qualquer tentativa de aproximação e tudo aconteceu por causa da possível instalação de um programa que nem pirata era. Vai entender... A copiadora que eu chamo de “Gordinha”( por causa da sua forma) é preguiçosa demais e consome a tinta tão rapidinho que não dá nem pra saída, mas me ajuda bastante e loooonge de mim reclamar. Um dia destes “Gordinha” quis, do nada, dar um piripaque durante o serviço e quase que eu tenho um. Ela cuspiu lá de dentro um pedacinho de plástico que até agora não lhe fez falta. Talvez sofra de indigestão com as folhas de má qualidade que lhe dou. Férias terminadas. Que peninha! Aproveitei alguns dias para arrumar os armários. Acreditem: Eu ainda guardava meus cadernos do ginasial, as letras de música, os pensamentos, as quadrinhas trocadas entre colegas na década

Será que este blogue ainda existe?

Meus leitores queridos, se é que existe alguém aí. Acredito num ano novo feliz para todos nós, apesar de um começo triste por aqui. Há tempo ainda para desejar felicidades, pois estou só um pouquinho atrasada numa sexta-feira 13 de janeiro e eu não creio em superstições. Escrevi um post em 17 de novembro, mas como todos podem ver, ele criou bolor e não chegou nem a ser publicado. Os últimos meses de 2005 foram bastante trabalhosos e também estafantes para mim. Muita cobrança e pouco retorno. Já não agüentava mais ouvir falar em conceito, gráfico, estatística, sistema, conceito e etc. Engraçado é que a sala de aula não me causa chateação além, é claro, do suportável, o problema é sempre de ordem burocrática. Neste ano de 2006 procurarei não esquentar tanto a mufa, já que não vale mesmo a pena. Vou me adequar ao sistema embora não concorde com ele, pois assim é menos sofrido. Como diz uma colega distante: “Já que não se pode com eles, junte-se a eles”. O começo deste ano foi marcado por